Internacionalização de software

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Internacionalização de software

Este post não tem como objetivo falar sobre a internacionalização em um tecnologia em específico, mas sobre os benefícios que ganhamos ao internacionalizar o software.

Muitas vezes a internacionalização de uma aplicação não está na lista de requisitos do cliente, mas mesmo nestas ocasiões, a internacionalização ainda pode ser uma decisão de projeto acertada.

Normalmente o impacto para se adotar a internacionalização da aplicação no início do processo de desenvolvimento é pequeno, muitas das linguagens hoje em dia possuem um mecanismo ou lib que suporte esta funcionalidade, acredito que inicialmente o impacto seria apenas de pesquisar este mecanismo, mesmo se você precisar implementar um mecanismo assim, ele é de baixa complexidade.

Se existe uma certeza no ciclo de vida de um software é que “software de sucesso muda!” e com o crescimento do software, caso essa feature venha a ser necessária, bastaríamos apenas criar um novo arquivo com as traduções e a aplicação, se bem implementada, estaria apta a trabalhar em um novo idioma, sem nem mesmo precisar recompilar o software ou uma nova implantação.

Isso pode ser útil, mesmo se o software não possua mais de um idioma, por muitas vezes os localizadores, erram em frases ou mensagens da aplicação, o jeito mais complexo de lidar com isso seria alterando o código-fonte no local necessário, se essa mensagem não se replicar… recompilando e reimplantando, caso estejamos usando um mecanismo de internacionalização, o esforço se resume a alterar o arquivo de localização e substituí-lo, isso pode poupar um bom tempo da equipe, inclusive podendo remover a responsabilidade de criar mensagens do sistema de programadores e as repassar para uma equipe de usabilidade, por exemplo.

Internacionalização é uma solução interessante e com baixo impacto, caso seja tomada no início do projeto, então por que não adotá-la?

 

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